Fazemos qualquer negócio?
- Marcella Martins
- 26 de out. de 2016
- 1 min de leitura
A palavra “crise” tem origem de uma palavra do sânscrito que significa “purificar”, por isso cria, purificar é separar, desagregar, romper. E todo processo de rompimento gera dor. A febre por exemplo ela produz desconforto mas ela é uma forma de purificação. Hoje no Brasil muito se fala sobre a crise econômica ao qual passamos - essa crise econômica cujo o ápice da bolsa foi no dia 24 de outubro de 2008 – mas é importante lembrar uma questão. Em 2008 todos os economistas que foram questionados com a pergunta: “Você sabe o que vai acontecer?”, todos, sem exceção, responderam que não sabiam. Os economistas não conseguiram entender essa crise porque ela não é somente uma crise de crédito, ela é uma crise de credibilidade. Se ela fosse apenas uma crise econômica era mais fácil, mas ela é também uma crise ética. E a frase mais perigosa que um cidadão pode dizer é: “Que horror, alguém tem que fazer alguma coisa.” e nós mesmos não fazemos nada, ou pior, mantemos as tradições de corrupção e falta de ética. O mercado implantou o mais desastroso lema: “fazemos qualquer negócio.” E quando uma liderança seja ela qual for implanta essa lógica, como diria Mahatma Gandhi “Olho por olho, uma hora acabamos todos cegos.” Por Marcella Martins.
Comentários